quarta-feira, 29 de junho de 2011

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)


Por Araújo, A. Ana Paula de
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é utilizada por deficientes auditivos para a comunicação entre eles. Para melhor nos inteirarmos dessa realidade é interessante que essa linguagem se faça conhecer, e que haja uma procura por ela com o interesse de aprendê-la. Ao contrário do que imaginamos ao perceber a existência desse tipo de linguagem, a LIBRAS não é apenas uma medida paliativa para se estabelecer algum tipo de comunicação com os deficientes auditivos, mas é uma língua natural como qualquer outra, com estruturas sintáticas, semânticas, morfológicas, etc. A diferença básica é que ela também utiliza a imagem para expressar-se. Para se aprender LIBRAS deve-se, portanto, passar por um processo de aprendizagem de uma nova língua, tal qual fazemos quando nos propomos a aprender francês, inglês, etc.
A LIBRAS é uma das LAs ou Linguagem de Sinais existentes no mundo inteiro para a comunicação entre surdos. Ela tem origem na Linguagem de Sinais Francesa. As linguagens de sinais não são universais, elas possuem sua própria estrutura de país pra país e diferem até mesmo de região pra região de um mesmo país, dependendo da cultura daquele determinado local para construir suas expressões ou regionalismos.
Para determinar o seu significado, os sinais possuem alguns parâmetros para a sua formação, como por exemplo a localização das mãos em relação ao corpo, a expressão facial, a movimentação que se faz ou não na hora de produzir o sinal, etc.
Há algumas particularidades simples, que facilitam o entendimento da língua, como o fato de os verbos aparecerem todos no infinitivo e os pronomes pessoais não serem representados, sendo necessário apontar a pessoa de quem se fala para ser entendido. Há ainda algumas palavras que não tem sinal correspondente, como é o caso dos nomes próprios. Nessa situação, as letras são sinalizadas uma a uma para expressar tal palavra.
Para diminuir o preconceito em relação a qualquer tipo de deficiência, é necessária a divulgação dessa e de outras informações relevantes para facilitar a inclusão dessas pessoas em todos os meios sociais. Está disponível na Internet para baixar o manual de libras, dicionário de libras, vocabulário, chats, outros materiais para de adquirir, além de muitos projetos que tem um compromisso com a inclusão dessas pessoas no nosso meio.
Vejamos, então, o alfabeto de LIBRAS:

A LÍNGUA DE SINAIS CONSTITUINDO O SURDO COMO SUJEITO

http://www.scielo.br/pdf/es/v26n91/a14v2691.pdf

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Inclusão de pessoas deficientes na escola comum

Nylse Cunha
A criança portadora de necessidades especiais tem direito a educação que necessita. Oferecer-lhe menos do que ela precisa é colocar em risco seu direito à felicidade pois dificilmente poderá ter um bom auto-conceito dentro de situações nas quais suas dificuldades ficarão mais evidentes.
Existem aspectos importantes a serem considerados antes de se colocar uma criança especial em Escolas comuns.
Não se pode negligenciar o direito do portador de necessidades especiais à felicidade. Será que ela vai ser feliz dentro de um contexto no qual suas diferenças são evidenciadas ? Seu auto-conceito vai melhorar ? Fará amigos ? Será convidada para festas e passeios ? Vai sentir-se à vontade para expressar -se ?
Dificilmente haverá estímulo a manifestações espontâneas num contexto em que ela não vai sentir-se em situação de igualdade, assim sendo, a motivação para a aprendizagem estará ameaçada pelo medo do fracasso.